quarta-feira, 5 de agosto de 2009

IZABEL CRISTINA AIRES LIMA

Enviada em May 27 2009 10:16:54:000PM

Torixoréu – MT, 27/05/09



O TRABALHO POR PROJETO DIDÁTICO



Izabel Cristina Aires Lima





“Em se tratando dos conteúdos, a pedagogia

de projetos é vista por seu caráter potencia-

lizador da interdisciplinaridade, (Prado, p.15, 2005).”



Na Escola Estadual Febrônio Rodrigues trabalhamos com os alunos dependendo da fase e do ciclo com concursos, tanto interno como a nível estadual ou nacional. E o projeto didático aqui exposto foi elaborado por mim para que a turma da 2ª Fase – 2º Ciclo “A” (5º Ano) com trinta e três alunos participasse do X Concurso Nacional do SENAD (Secretaria Nacional de Políticas sobre Drogas) encerrado dia 17/05/09, com o tema “A família na prevenção ao uso de drogas.” Envolvendo assim, as áreas de Linguagem e Ciências Humanas e Sociais. Com objetivos, conteúdos e desenvolvimento pré – estabelecido em tempo estimado de quinze aulas.

O tema foi organizado e tratado desde a busca por textos que relacionava – se com o assunto, quais recursos didáticos utilizar até sua produção final, com os seguintes tópicos:

* objetivos - participar do X Concurso Nacional de Cartazes do SENAD.

- Utilizar estratégias de leitura (seleção, antecipação, verificação) para localizar informações em textos: poemas, jornalísticos, informativos (definições) relacionados à família e a drogas.

- Valorizar o papel da família no convívio familiar e social. - Compreender o perigo que o uso de drogas pode causar ao corpo e a mente de uma pessoa.

- Elaborar respostas orais e escritas/desenhos baseando – se nas informações lidas e compreendidas, relacionando seu próprio conhecimento e os assuntos discutidos.

- Produzir o cartaz para concorrer no concurso do SENAD.

* Conteúdos - Leitura de textos.

- O papel da família.

- Definições sobre drogas.

- O vício envolvendo alguns tipos de drogas.

- Desenho orientado.

* Material necessário - cópias de textos sobre o assunto.

- revistas.

- computador/internet.

- quadro negro.

- giz.

- lápis de cor, giz de cera ou tinta guache.

- dicionários.

* Desenvolvimento – foi desenvolvido em etapas envolvendo vários dias para leitura dos textos e resolução de atividades.

* Avaliação – que envolvia leitura, escrita de frases e produção de desenho relacionado ao que produzia e a criação do produto final, que era o cartaz.

Os textos apresentados e discutidos com os alunos envolveram poemas retirados de livros didáticos, frase pronunciada na novela Caminhos das Índias – capítulo do dia 20/03/09, texto e exercícios do Programa PROERD (Programa de resistência às drogas e à violência, 2000), reportagens das revistas Carta na Escola de fevereiro de 2009 e Veja de19/11/08, livro Maçonaria Contra as Drogas – A Favor da Vida – ed. 2006 e pesquisa na internet com site previamente definido.

As discussões envolveram desde a leitura dos textos, a resolução das atividades em forma de frases e desenhos, o acesso ao site para a leitura de texto verbal e não – verbal com a produção de um relatório, uma vez que o produto final seria uma imagem que abordasse o tema do concurso.

As atividades transcorreram entre os dias 19/03/09 a 15/04/09. Em alguns momentos deu para perceber que os alunos apesar de fazerem as tarefas estavam enfrentando problemas como seguir as regras estabelecidas, como na questão do tempo gasto, às vezes, apresentadas por eles mesmos. Talvez isto acontecesse devido ao fato de não estarem acostumados com regras e objetivos definidos quando se trata de concurso, precisando observar com mais atenção essas dificuldades.

Contudo, o trabalho foi gratificante porque mais uma vez consegui trilhar e ajudar os alunos que estão na minha responsabilidade a discutir e fazer tarefas envolvendo temas de ordem social como o aqui exposto.

atividade do eproinfo

IZABEL CRISTINA AIRES LIMA
Enviada em May 15 2009 09:00:09:000PM


Torixoréu - MT, 15/05/09

QUEM SOU COMO PROFESSORA E APRENDIZ?

Izabel Cristina Aires Lima

Fazemos parte de uma dinâmica social e institucional que a cada desafio que nuns é colocado exigem mais e mais de nosso papel enquanto formadores de opinião. Não só como aprendizes, mas como mediadores do conhecimento sistematizado, porque ao passo que aprendemos também ensinamos.

E apreender e se beneficiar das informações veiculadas não só na escola como em qualquer outro local é lidarmos com um emaranhado de informações em questão de minutos e reorganizado em pouco tempo quando se trata das tecnologias da informação e comunicação. Um exemplo disso são as propagandas e programas televisivos.

Para compreendermos e analisarmos uma propaganda tente prestar atenção não só na imagem como também no texto escrito na tela ou na fala em forma de música. Para fazer um teste de análise, preste atenção na propaganda da Coca-Cola... Quais conhecimentos teriam que utilizar para analisá-la? Vocês vão perceber que não são poucas as informações que precisaríamos e, uma delas seria a qualidade do seu poder de concentração para observar e analisar o que é transmitido...

Portanto, enquanto professoras/professoras precisamos conhecer, ouvir, observar, compreender, analisar e saber como conduzir o conhecimento organizado no espaço escolar. Isto é fácil? Creio que não, porque como destaca José Armando Valente no texto Aprendizagem continuada ao longo da vida o exemplo da terceira idade, “aprender significa o aprendiz ser capaz de utilizar sua experiência de vida e conhecimento já adquiridos na atribuição de novos significados e na transformação da informação obtida, convertendo - a em conhecimento, p.35, 2008.”

Quando conseguimos transformar o saber acumulado em algo novo é porque passamos por vários momentos de análise sobre algo ou sobre determinado objeto.

Comigo isto acontece, penso, procuro informações, busco fios de conexão sobre o que está incomodando, folheio livros, leio, às vezes pergunto para o meu próprio pensamento – o que é isto? Onde ouvi ou vi sobre o assunto? O que realmente quero? Enquanto não acho uma possível resposta, a pergunta aparece várias vezes no pensamento.

Então quando lido com o conhecimento dos alunos/alunas que estão na minha responsabilidade, tenho o hábito de ler para eles/elas, perguntar sobre o tema estudado e ouvi – los. Mas encontro dificuldade de como sensibilizar os alunos a ouvir o que os colegas ou a professora tem a dizer.

terça-feira, 4 de agosto de 2009

A única certeza que temos atualmente é a necessidade da mudança.